Eu, no encontro das piramides no Louvre, teoricamente onde esta o Graal do Dan Brown.
Arco do Trinfo, visto de cima da Torre Eiffel.
Catedral de Notre Dame.
Eu, em cima da torre, com a cidade ao fundo.
Carro de F1 da Renault, que estava em exposicao por ali, do lado de uma loja da Louis Viton que, pasme, tinha fila pra entrar!
Priramide pequena, a Grande Piramide e a fachada do Louvre.
Entao galera, finalmente vou poder falar abertamente aqui. Estamos em Amsterdan, num hostel que mais parece um hotel maluco, onde a net eh 5 euros a hora, mas eu tenho que relatar os zilhares de acontecimentos ateh agora, entao o dinheiro vai ter que ir embora.
Vou comecar me desculpando denovo com a acentuacao e etc porque aqui nao tem, mas pelomenos o teclado nao eh maluco igual na Franca, onde a maioria das letras estao em lugares diferentes, vai saber porque. Nao vai dar pra colocar fotos tambem, paciencia.
Entao, terminamos em Pamplona neh. Sair de la foi uma lereia danada. Isso porque, com o tal do San Fermin, todo e qualquer meio de transporte para Madrid estava jah lotado. Pegamos, entao, um autocarro (onibus, em portugues de portugal) para... Zaragoza! Denovo! Credo! Ainda bem que ficamos la soh 5min, nem deu tempo de pegar mais pirulitos gratuitos. Rapidamente entramos no comboio (denovo, portugues de portugal para trem) para Madrid. Lah chegando, foi pegar o metro para a estacao de trem e partir para Lisboa.
Essa viagem foi tranquila e rapida, sendo um trem noturno. Porem houve um fato muito engracado. Estavamos nos, andando pelo trem para chegar no nosso vagao, e olhando as janelas, viamos o paraiso. Bonitas cabines com camas, banheiro, lavatorio, enfim, um hotel sobre rodas. O pico da animacao foi proporcional em tamanho ao vale da decepcao, quando chegamos em nosso vagao e descobrimos que camas foram transformadas em poltronas velhas, com a falsa ajuda de uma imaginaria reclinacao do encosto. Na Europa, a gente sente que tudo eh uma brincaderinha, que as coisas existem apenas por esse fato sozinho, e nao para servir de alguma utilidade aos cansados aventureiros tupiniquins.
Pois bem, terra do pastel de nata, do bacalhau e, que surpreza, das imensas ladeiras e colinas. CREDO! Subir essas ladeiras com uma mochila que mais parece um bebe esperneado (11kg) foi dificil. Enfim, chegamos ao albergue Alfama, um lugar habitado particularmente por mulheres maravilhosas da Latvia (ou Letonia), e que de todas as bandeiras do mundo no quintal, faltava a brasileira. Quando ralhando com a tia do proprietario, ela explicou que aquelas ja vinham prontas das lojas, e que se nao existia brasil, ela era a ultima a se culpar. Mas gostava das novelas, particularmente das brigas espalhafatosas que nao se via "por ca". Essa afirmacao, no entando, provou-se uma contradicao imediata, ao entrarmos no electrico, especie de bondinho que circula pelas ruas, onde uma velhinha de uns 70 anos, de sentada e sonolenta, passa a acusadora incansavel: "Este gajo com camisa cor de tijolo eh ladrao. Conheco-o da minha vizianca. Ja roubou. E ladrao." E os gestos! Ah que coisa engracada. O pior eh que, depois que desceu do carro o jovem acuado e acusado, a velhinha fez com os bracos como quem diz "Zuei!". Uahuahuhahuahuahuhauua. Seria a melhor cena em terras lusitanas se nao os porventuras que seguiram.
Depois de uma noite no Alfama, seguimos para a casa de 2 brasileiras e 1 brasileiro na area de Alameda, uma das sete colinas de Lisboa. La, encontramos um gajo que chamava-se Carlos Eduardo, que estava ali para ir ao primeiro dia do festival Super Bock Super Rock. "Uai, eh mesmo? E o que vai tocar la?" "Vixi macho, vai tocar o Iron Maiden e o Slayer". Nada mais precisava para me conquistar. O "macho" se deve a naturalizade cearense do ditocujo, de Fortaleza. Pois bem, o Lucas, namoradeiro que eh, queria ficar um tempo com a sua, que nao se viam fazia tempo. Fomos, entao, eu e o clidi com o rapaz conferir o festival.
Primeiro, fomos enganados. Disseram-nos que tal festa aconteceria a 5 minutos de caminhada de determinada estacao de metro, mas tivemos que andar mais de 30 para la chegar. Depois, fomos mais uma vez enganados, que ao nos posicionar de forma a nao fritar no sol em frente ao palco, praticamente assinamos nossos quase atestados de obito. Explico. O show comeca com uma fulana cujo nome nao me recordo, filha do Steve Harris, o todo poderoso do metal. Basico. Depois, entram a galera do Avenged Sevenfold. Aqui, comeca. Nesse ponto, vale um parentesis.
As rodinhas de porrada alimentadas pela frenesi de determinadas musicas que acontecem em alguns shows sao eventos sociais de desencapetamento. Essa definicao, posso afirmar com clareza de pensamento, eha melhor que consigo encontrar. O empurrar, chutar, cabecear e arremecar comeca e termina imprevisivelmente, de forma que o jeito eh se contentar com o inevitavel e tentar sobreviver da forma que conseguir.
Pois bem, Avenged Sevenfold. Esse foi o treinamento. A galera comecou a bagunca, e achamos, bem, afinal de contas, nao eh tao ruim assim. O show foi legal, mas eu me animei mesmo quando anunciaram "here comes the almighty Slayer, followed by Iron fucking Maiden". Mas logo mudei de ideia. Novamente, explico. Slayer eh a banda que posso afirmar com certa seguranca, inventou as rodas de porrada nos shows. Quando esses caras comecaram a tocar, logo vimos que aquele sentimento de ruim-mas-nem-tanto era apenas a confortavel penumbra da ignorancia. A plateia tornou-se um deus nos acuda, na conotacao mais definitiva e literal da palavra. Com o tempo, eu simplesmente deixei de acreditar que qualquer acao minha faria da sobrevivencia mais certa, entao me contagiei com a musica, pulei e cantei, balancei a cabeca, e assim foi. Foi legal, mas soh porque nunca mais vou a um show do Slayer. Descobri que gosto, sim, da banda, mas em casa. O show do Iron Maiden foi um evento sem igual. A performace de palco dos gigantes do Heavy Metal eh nada mais do que impecavel. No comeco, existe um estranhamento causado pela quantidade de guitarristas no palco, que dah uma impressao de que ninguem ali tem muito o que fazer, mas logo o carisma do Bruce te faz esquecer de tudo e curtir ao maximo. Fogos, explosoes, robos, palco que move e muda, tudo isso faz fantasia. Muito bom.
O show do RATM acho que vou deixar pro clidi discorrer de forma mais viceral. So direi que foi, sim, excelente; que rolou, sim, as malditas porradas mas, enventualmente, conseguimos um lugar legal e pulamos ate o coracao mudar de lugar e habitar o rosto, pulsando forte e rapido. Lindo.
Enfim, Lisboa foi isso. Nao, nao visitamos nada, nada mesmo, mas fomos vitimas das circunstanceas. Nao somos criminosos do turismo, somos apenas caras largados que acima de tudo querem se divertir. Nao comemos nada alem de macarrao feito por nos mesmos, culpem o cambio da moeda. Partimos para a viagem mais quebradeira de todas, 22 horas de trem direto pra cidade luz, Paris, regados a sanduiches toscos de queijo e... vinho! Foi massa.
Paris! Com certeza eh, ateh agora, a cidade mais bonita que ja estive na minha vida. As ruas, as construcoes, o Sena, ou como diria o lucas, o Airton, os monumentos. Mas, como que para cumprir a lei de que nada eh perfeito, de fato, o que estraga a Franca sao os franceses. Indispostos e de dificil comunicacao, nao nos lembrou nem um pouco os animados espanhois, com os quais passamos tanto tempo conhecendo. Mas a cidade eh maravilhosa.
Bom, chegamos e arrumamos um lugar pra ficar na ultima hora, claro, sortudo que somos. Mas o hostel eh uma verdadeira merda. 5 andares de escada que pode-se dizer a tortura diaria, internet cara, sem lavanderia, cafe da manha esdruxulo, mas, enfim, uma cama para dormir. E isso, em Paris, na vespera da queda da Bastilha, ja eh muito.
Vou comecar me desculpando denovo com a acentuacao e etc porque aqui nao tem, mas pelomenos o teclado nao eh maluco igual na Franca, onde a maioria das letras estao em lugares diferentes, vai saber porque. Nao vai dar pra colocar fotos tambem, paciencia.
Entao, terminamos em Pamplona neh. Sair de la foi uma lereia danada. Isso porque, com o tal do San Fermin, todo e qualquer meio de transporte para Madrid estava jah lotado. Pegamos, entao, um autocarro (onibus, em portugues de portugal) para... Zaragoza! Denovo! Credo! Ainda bem que ficamos la soh 5min, nem deu tempo de pegar mais pirulitos gratuitos. Rapidamente entramos no comboio (denovo, portugues de portugal para trem) para Madrid. Lah chegando, foi pegar o metro para a estacao de trem e partir para Lisboa.
Essa viagem foi tranquila e rapida, sendo um trem noturno. Porem houve um fato muito engracado. Estavamos nos, andando pelo trem para chegar no nosso vagao, e olhando as janelas, viamos o paraiso. Bonitas cabines com camas, banheiro, lavatorio, enfim, um hotel sobre rodas. O pico da animacao foi proporcional em tamanho ao vale da decepcao, quando chegamos em nosso vagao e descobrimos que camas foram transformadas em poltronas velhas, com a falsa ajuda de uma imaginaria reclinacao do encosto. Na Europa, a gente sente que tudo eh uma brincaderinha, que as coisas existem apenas por esse fato sozinho, e nao para servir de alguma utilidade aos cansados aventureiros tupiniquins.
Pois bem, terra do pastel de nata, do bacalhau e, que surpreza, das imensas ladeiras e colinas. CREDO! Subir essas ladeiras com uma mochila que mais parece um bebe esperneado (11kg) foi dificil. Enfim, chegamos ao albergue Alfama, um lugar habitado particularmente por mulheres maravilhosas da Latvia (ou Letonia), e que de todas as bandeiras do mundo no quintal, faltava a brasileira. Quando ralhando com a tia do proprietario, ela explicou que aquelas ja vinham prontas das lojas, e que se nao existia brasil, ela era a ultima a se culpar. Mas gostava das novelas, particularmente das brigas espalhafatosas que nao se via "por ca". Essa afirmacao, no entando, provou-se uma contradicao imediata, ao entrarmos no electrico, especie de bondinho que circula pelas ruas, onde uma velhinha de uns 70 anos, de sentada e sonolenta, passa a acusadora incansavel: "Este gajo com camisa cor de tijolo eh ladrao. Conheco-o da minha vizianca. Ja roubou. E ladrao." E os gestos! Ah que coisa engracada. O pior eh que, depois que desceu do carro o jovem acuado e acusado, a velhinha fez com os bracos como quem diz "Zuei!". Uahuahuhahuahuahuhauua. Seria a melhor cena em terras lusitanas se nao os porventuras que seguiram.
Depois de uma noite no Alfama, seguimos para a casa de 2 brasileiras e 1 brasileiro na area de Alameda, uma das sete colinas de Lisboa. La, encontramos um gajo que chamava-se Carlos Eduardo, que estava ali para ir ao primeiro dia do festival Super Bock Super Rock. "Uai, eh mesmo? E o que vai tocar la?" "Vixi macho, vai tocar o Iron Maiden e o Slayer". Nada mais precisava para me conquistar. O "macho" se deve a naturalizade cearense do ditocujo, de Fortaleza. Pois bem, o Lucas, namoradeiro que eh, queria ficar um tempo com a sua, que nao se viam fazia tempo. Fomos, entao, eu e o clidi com o rapaz conferir o festival.
Primeiro, fomos enganados. Disseram-nos que tal festa aconteceria a 5 minutos de caminhada de determinada estacao de metro, mas tivemos que andar mais de 30 para la chegar. Depois, fomos mais uma vez enganados, que ao nos posicionar de forma a nao fritar no sol em frente ao palco, praticamente assinamos nossos quase atestados de obito. Explico. O show comeca com uma fulana cujo nome nao me recordo, filha do Steve Harris, o todo poderoso do metal. Basico. Depois, entram a galera do Avenged Sevenfold. Aqui, comeca. Nesse ponto, vale um parentesis.
As rodinhas de porrada alimentadas pela frenesi de determinadas musicas que acontecem em alguns shows sao eventos sociais de desencapetamento. Essa definicao, posso afirmar com clareza de pensamento, eha melhor que consigo encontrar. O empurrar, chutar, cabecear e arremecar comeca e termina imprevisivelmente, de forma que o jeito eh se contentar com o inevitavel e tentar sobreviver da forma que conseguir.
Pois bem, Avenged Sevenfold. Esse foi o treinamento. A galera comecou a bagunca, e achamos, bem, afinal de contas, nao eh tao ruim assim. O show foi legal, mas eu me animei mesmo quando anunciaram "here comes the almighty Slayer, followed by Iron fucking Maiden". Mas logo mudei de ideia. Novamente, explico. Slayer eh a banda que posso afirmar com certa seguranca, inventou as rodas de porrada nos shows. Quando esses caras comecaram a tocar, logo vimos que aquele sentimento de ruim-mas-nem-tanto era apenas a confortavel penumbra da ignorancia. A plateia tornou-se um deus nos acuda, na conotacao mais definitiva e literal da palavra. Com o tempo, eu simplesmente deixei de acreditar que qualquer acao minha faria da sobrevivencia mais certa, entao me contagiei com a musica, pulei e cantei, balancei a cabeca, e assim foi. Foi legal, mas soh porque nunca mais vou a um show do Slayer. Descobri que gosto, sim, da banda, mas em casa. O show do Iron Maiden foi um evento sem igual. A performace de palco dos gigantes do Heavy Metal eh nada mais do que impecavel. No comeco, existe um estranhamento causado pela quantidade de guitarristas no palco, que dah uma impressao de que ninguem ali tem muito o que fazer, mas logo o carisma do Bruce te faz esquecer de tudo e curtir ao maximo. Fogos, explosoes, robos, palco que move e muda, tudo isso faz fantasia. Muito bom.
O show do RATM acho que vou deixar pro clidi discorrer de forma mais viceral. So direi que foi, sim, excelente; que rolou, sim, as malditas porradas mas, enventualmente, conseguimos um lugar legal e pulamos ate o coracao mudar de lugar e habitar o rosto, pulsando forte e rapido. Lindo.
Enfim, Lisboa foi isso. Nao, nao visitamos nada, nada mesmo, mas fomos vitimas das circunstanceas. Nao somos criminosos do turismo, somos apenas caras largados que acima de tudo querem se divertir. Nao comemos nada alem de macarrao feito por nos mesmos, culpem o cambio da moeda. Partimos para a viagem mais quebradeira de todas, 22 horas de trem direto pra cidade luz, Paris, regados a sanduiches toscos de queijo e... vinho! Foi massa.
Paris! Com certeza eh, ateh agora, a cidade mais bonita que ja estive na minha vida. As ruas, as construcoes, o Sena, ou como diria o lucas, o Airton, os monumentos. Mas, como que para cumprir a lei de que nada eh perfeito, de fato, o que estraga a Franca sao os franceses. Indispostos e de dificil comunicacao, nao nos lembrou nem um pouco os animados espanhois, com os quais passamos tanto tempo conhecendo. Mas a cidade eh maravilhosa.
Bom, chegamos e arrumamos um lugar pra ficar na ultima hora, claro, sortudo que somos. Mas o hostel eh uma verdadeira merda. 5 andares de escada que pode-se dizer a tortura diaria, internet cara, sem lavanderia, cafe da manha esdruxulo, mas, enfim, uma cama para dormir. E isso, em Paris, na vespera da queda da Bastilha, ja eh muito.
Tempo acabando da net, jaja eu volto e conto o resto. Vou la ver a quantas anda a minha lavanderia.
(Estou lendo Saramago demais aqui, as vezes explica alguma coisa, ortograficamente falando)
Bem, voltei, continuando...
Paris. Chegamos, fizemos check-in no que eh provavelmente o pior hostel da Europa, e fomos dar uma volta. Indo pelas margens do Airton, tudo o que se ve eh maravilhoso. Caminhamos ateh a Ille de la Cite, onde localiza-se a catedral de Notre Dame de Paris e a La Consierge, uma prisao famosa transformada em musei. A ilha em si eh um espetaculo de arquitetura, mas a catedral, bem. Acho que, de fato, a expectativa exacerbada estraga o resultado final. Nao eh que a catedral em si seja feia, ou menos impressionante do que se falam, mas eh que a mitica figura que se constroi em pensamento nada tem a ver com a realidade. Ela eh muito mais baixa do que o imaginado, porem mais extensa. Ela eh clara, alva, e eu esperava algo tenebroso, meio sinistro, um cinza fosco com pontas que furam os olhos do ceu. Mas nao eh assim. Eh maravilhosa, principalmente o seu exterior (que eh o caso de todas as igrejas ou templos, pelo o que parece), com grandes torres, mosaicos, gargulas, estatuas, etc. Fotos viram. Enfim, dentro estava rolando uma missa, e foi um evento legal de se testemunhar, ja que a lingua eh frances, nao se entende nada e, logo, soa um tanto mais mistico do que o velho portugues. O altar eh magnifico.
Saindo dela, caminhamos rumo a uma grande estrutura no horizonte que se revelou de fato ser o maior predio existente na face desse planeta, o Palais du Louvre. Esse sim, eh de impor respeito. A excentrica piramide modernissima, que serve como entrada principal ao museu, rodeada pelo o que um dia foi um castelo e uma prisao, predios que formam o museu de fato, e um jardim magnifico que termina no Obelisco de Luxor, que por sua vez da inicio a Place de Concorde, que eh o fim da segunda avenida de metro quadrado mais caro do mundo, a Champs Elisee, que, novamente, por sua vez, la no alto, serve de chao para o Arco do Triunfo. Entendam a imagem: o Louvre, a piramide, a praca, o obelisco, outra praca, a avenida e, finalmente, o segundo monumento mais iconico de toda Franca, alinhados perfeitamente no que soh pode definir-se como uma estratagema para derrubar o queicho e abrir a boca de qualquer mortal. Simplismente fantastico. Mas soh explorariamos com mais detalhes essas maravilhas no dias seguintes.
No outro dia, fomos a torre. Melhor dizendo, a Tour Eiffel, mastro gigantesco que foi criado para simbolizar a forca francesa na Expo Internacionale no final do seculo 19. Ela eh mesmo uma coisa. Muito linda. Muito mesmo. Subindo nela, depois de bastante tempo numa fila infernal, pudemos avistar toda a cidade que, descobrimos, eh branca. Do ultimo andar da torre, a visao eh um absurdo desnecessario, onde todos os pontos de destaque da cidade ficam a mostra. la em cima, algumas atracoes nos explicam que foi o radio que salvou a torre, pois inicialmente, era pra ser um monumento temporario.
Descendo da torre, nos dirigimos para a place de concorde, nao lembro se andando ou de metro, mas chegamos la, fomos para os jardins do Louvre e, ali mesmo, eu deitei na grama e tirei um explendoroso cochilo. Acordei, claro, com meu tenis desaparecido, obra do satirico Jucas Hesar. Dali, fomos procurar o que diz o guia ser a atracao mais visitada da cidade, o Centro Cultural Pompideu. Eu sei, nao faz muito sentido, "mas e a torre???", pois eh. Nao sabemos. Chegamos la, estava fechando, mas deu tempo de usar a net gratuita e postar aquela "rapidinha".
O dia seguinte era O Dia. 14 de julho, Queda da Bastilha, o dia mais importante do pais. Nesse dia, fomos direto para o museu do Louvre para aproveitar a entrada gratuita, e la passamos boa parte do dia. O museu eh um espetaculo, gigantesco e maravilhoso. A maioria das salas sao decoradas com esculturas e pinturas barrocas no teto, e isso nao eh parte da exposicao. Essa ultima eh muito variada e extensa, desde reliquias dos antigos egipcios, macedonios, babilonios ateh esculturas e quadros de todas as nacionalidades de todos os periodos. Uma verdadeira avalanche de arte. Depois de algum tempo andando, tudo fica muito parecido. Visitamos aquelas obras do tipo se-nao-visitou-nao-esteve-no-louvre, como La Gioconda (ou Monalisa), que eh pequena, chata e barulhenta, pela multidao que se aglomera em frente; A Venus de Milo, que tem quase as mesmas caracteristicas da monalisa, com a diferenca obvia de ser uma coisa despedacada da qual nao se sabe o autor; Madona das Rochas, A Liberdade liderando o povo, retrato de Luis XIV, entre outras obras famoseeeeeeerrimas. A colecao e o museu eh tao gigantesco que perder-se dentro eh apenas mais uma parte da visita, de tao inevitavel que eh.
Saindo do Louvre, fomos para a praca em frente a torre, onde ia rolar uma serie de espetaculos comemorativos ao dia. Um palco magnifico foi parcamente usado por cantores e cantoras franceses de diferentes tipos de musica que se encaixam num mesmo rotulo: musica ruim. Entre eles existiu um show daquele tal de James Blunt, que foi mais ignoravel que os outros. Mas, meu deus, como tinha gente! Muita gente mesmo, a perder de vista, todo mundo sentado na grama, fazendo seus lanches, brasileiros aqui e acola a animar a galera com violao, raul seixas e baratas das vizinhas. Foi meio entediante, mas tudo foi compensado pelo espetacular show de fogos de artificio ao fim da noite. Sincronizado com uma sinfonia que ali tocava ao vivo composicoes francesas mais famosas, o estupendo deslumbrar de luzes provocou um silencio singular do que o clidi calcula ser mais de 1 milhao de pessoas. Esse fato quantitativo inicialmente pareceu ser legal, ateh que acabou tudo e fomos voltar pra casa. O problema eh que todos ali precisavam voltar pra casa. Depois de perambular meio sem rumo a procurar uma estacao de metro que ao menos dava para entrar, conseguimos voltar pra casa e desabar na cama.
No outro dia houve folga. Acordamos mais tarde, aproveitando a desculpa de que o Lucas estava perrengue de uma gripe qualquer e fomos para Versailles. Esse sim foi um grande tapa na cara. O que o guia sugeria ser talvez nao o mais suntuoso palacio da Franca, mas do Mundo, foi na verdade um palacio qualquer. O que, para mim, distinguiu essa famosa estrutura de todas as outras que visitamos foi o colossal jardim que la se encontra. Grandes canais, fontes, estatuas, esculturas vivas, flores, enfim, uma imensidao de 3,5km de extensao. Daria um belo pomar, ou campos de futebol. Maravilhoso.
Finalmente, no nosso ultimo dia em Paris, tivemos que esperar algumas horas na estacao para finalmente vir para a Holanda. Mas a conclusao que eu tenho sobre a cidade mais visitada do mundo eh a seguinte: Paris eh maravilhosa, muito maravilhosa, mas pouco divertida. Eh lugar de deslumbrar-se com a historia de um dos paises que mais tem a contar, com monumentos impossiveis e maravilhosos, com a cidade toda linda. Mas, como eu disse antes, irremediavelmente, paris tem um problema: os franceses. E tenho dito.
Ca estamos, agora, na terra do tamanco e dos moinhos. Acabamos de chegar e nao temos ainda muito o que contar, entao, fico por aqui.
Foi longo, mas foi necessario. Sem revisao, ha de existir o perdao ao assassinato da lingua.
Editando, fotos!
7 comentários:
Marcão! Fiquei muito feliz de saber que a jornada de vocês continua sem maiores intempéries (no sentido novo que eu dei para a palavra de adversidades). Estava preocupado já achando que algum touro tivesse utilizado suas armas naturais em seus traseiros também naturais.
Inté! Grande abraço! And may the grass be always green under your feet!
Marco amore, perfeita sua descrição de tudo. Paris me pareceu mesmo maravilhosa! Que bom que está correndo tudo bem! Continuem aproveitando o máximo que puderem! Bjo com muita saudade. Amor mamy.
Nuuuhhhh!!!!! Q tanto de coisa!!!!!!!!!!!! \o/ Muito bem!!! Adorei!!! Dá muita vontade de ta aí com vc!!! Continue detalhando tudo!!!
Bjin com saudades da Ná...
=*
fuckin franses!!!
Sabia q não se podia confiar neles!!
Mas seguinte... Holanda agora??? hahahahha
O proximo pôst vai ser tipo assim:
"Holanda? Massa d+ (Risadas Sarcásticas) (No Fotos)"
como o marcelo falou frasezinha legal vou postar tb:
May the Towel be always in your Backpack!! - ditos de Mr. Adams
Êta, Holanda? Juízo hein, menino? :P
Marco, você escreve muito bem. Suas descrições me fazem ter mais vontade ainda de viver isso ai. Muito legal!!
Aproveite muito, com juízo. haha
Beijão :*
Atualizando leitura do blog. Hoje vou fazer maratona "meia lua e soco", hehe.
Abraço, brotha!
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